Utilizadas em sinalização para reduzir a velocidade de circulação dos automóveis, as lombadas – também chamadas de quebra-molas ou ondulação transversal – são muito mais comuns no Brasil, assim como a mania de atravessá-las na diagonal.
O que muitos não sabem ou teimam em não saber é que, na tentativa de poupar seus veículos e preservar as peças, tal ação gera forças laterais na suspensão do carro possibilitando o surgimento de ruídos e folgas; assim como pode trincar o para-brisas.
Mas, o que então fazer para garantir a longevidade dos amortecedores sem causar desconfortos aos passageiros e ao bolso dos donos de automóveis?
Em primeiro lugar, mantê-los em ordem para que possam controlar a movimentação das molas de suspensão. Sua troca deve ser feita aos pares para que não existam diferenças entre as peças e para que funcionem de forma semelhante, assim como para economizar com a mão-de-obra.
Contudo, se você pensa que há uma periodicidade especifica para determinar a vida útil do equipamento, cuidado. Especialistas afirmam que isto dependerá da utilização do carro, que antes deve passar por uma inspeção para detectar a necessidade ou não da substituição dos amortecedores. A atenção deve ser redobrada para quem possui seminovos, afinal nunca se sabe que cuidados os antigos donos dispensaram aos carros.
Outra dúvida comum diz respeito ao aumento da distância de frenagem do automóvel quando os amortecedores estão gastos. Testes feitos pela Monroe (especialista na fabricação de amortecedores), os equipamentos que estão 50% desgastados, a uma velocidade de 80 km/h, elevam essa distância em até 2,6 metros.
Já em relação ao recondicionamento da peça e à sua durabilidade, desconfie sempre. Embora mais barata, sua eficácia e durabilidade são duvidosas. Afinal, como diz o ditado: “Seguro morreu de velho!”
Monroe na Mídia
Carplace Online (São Paulo/SP) Saiba como cuidar bem dos amortecedores
Saiba como cuidar bem dos amortecedores
Fonte: Carplace Online